Santos Brasil entra no Novo Mercado da Bolsa de Valores

Segmento é dedicado a empresas que adotam as melhores práticas de governança corporativa

A Santos Brasil finalizou, neste mês de agosto, o processo de migração para o Novo Mercado da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). Assim, as ações da empresa passam a ser negociadas no estágio mais avançado de governança corporativa da bolsa.
Com isso, a Santos Brasil passa a fazer parte de um seleto grupo de empresas que adotam, voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às exigidas pela legislação brasileira. Essas práticas incluem a implementação de um conjunto de regras societárias que ampliam os direitos dos acionistas minoritários e de uma política de divulgação de informações mais transparente e abrangente.
Com a entrada no Novo Mercado, os acordos de acionistas assinados em 2007 deixarão automaticamente de vigorar e todos os litígios existentes entre os signatários estarão extintos. Também deixa de existir o grupo de controle que os acordos formavam e todos os acionistas passam a ter os mesmos direitos, podendo votar igualmente sobre todas as matérias discutidas nas assembleias da empresa. A migração dá mais poder aos minoritários e eleva a segurança jurídica desses acionistas ao nível máximo da BM&FBovespa.
Santos Brasil

Terminal de contêineres da Santos Brasil no Porto de Santos
Ao ser listada no segmento mais elevado de governança corporativa da bolsa, a empresa tem sua percepção de risco reduzida e ganha ainda mais confiabilidade do mercado. Esse reconhecimento leva a um maior interesse dos investidores por suas ações e à consequente valorização e aumento da liquidez dos seus papeis, além de impactar na capacidade de a empresa de obter recursos financeiros a taxas melhores.
A migração para o Novo Mercado acontece em um momento importante para a Santos Brasil, que se prepara para investir R$ 1,3 bilhão no Tecon Santos, localizado no Porto de Santos (SP). O projeto possibilitará adequar a infraestrutura do terminal ao tamanho dos novos navios que passarão a frequentar o complexo portuário, atendendo de maneira eficiente a demanda prevista a partir de 2019 e contribuindo com a competitividade de seus clientes.


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