Procuram-se pilotos de dirigíveis

O custo médio de um estádio padrão Fifa gira em torno de R$ 600 milhões.  Até janeiro, o governo já havia torrado R$ 8,9 bilhões na construção e reforma de 12 estádios para a Copa.  Não dá pra começar esse texto sem comparar essa torrefação de bilhões de reais aos R$ 100 milhões que o BNDES emprestou a Airship do Brasil. 
A Airship é sediada em São Carlos-SP, e tem como sócios a Engevix e a Bertolini. A empresa tem um projeto que pode revolucionar o transporte de carga no país e no mundo.
A revolução logística virá em forma de zepelins. Quem diria, os velhos e românticos dirigíveis, agora adaptados para o transporte de grandes volumes de carga.


Num primeiro momento, usados em situações especiais, os dirigíveis da Airship viabilizariam o transporte de turbinas de hidrelétricas e pás de geradores eólicos para locais de difícil acesso como, por exemplo, a Amazônia. Os dirigíveis também cumpririam a função de suporte para a instalação de torres elétricas em florestas, pois não precisam aterrissar, além disso, seriam de grande utilidade no acesso a áreas isoladas por catástrofes naturais. Os dirigíveis de menor porte cobririam locais de grande aglomeração, servindo como antenas móveis. E tem muito mais.
Hoje, um dirigível voa cerca de 500 metros do solo, alcança a velocidade de 120 quilômetros por hora e tem capacidade de carregar até 30 toneladas. No futuro, a promessa é de que alcance  até 200 toneladas, substituindo caminhões no transporte de grãos, voando em segurança diretamente do campo para os navios. Isso significa nada mais nada menos que desafogar o tráfego de portos, estradas e ferrovias. Calcula-se, por baixo, que os novos zepelins propiciem uma economia de 25% no custo do transporte, a ecologia também agradece.


Fonte: Yahoo Notícias

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