Petrobras estuda unidade na Base Aérea de Santos

A Petrobras está muito próxima de anunciar a construção de uma base de apoio multimodal em parte do terreno da Base Aérea de Santos, em Guarujá.
A empresa irá elaborar, até o final do ano, um projeto conceitual para fixação, no local, de uma unidade logística que contará com porto, aeroporto e área para armazenamento de mercadorias.
O plano é tocado em conjunto com a Prefeitura de Guarujá e com a Aeronáutica, além do Governo de São Paulo, por meio da Comissão Especial de Petróleo e Gás (Cespeg). Projeto semelhante será desenvolvido em Itaguaí (RJ).
A Base Aérea é interceptada pela ponte ferroviária que serve os terminais da Margem Esquerda (Guarujá) do Porto de Santos. Porém, exatamente no trecho próximo à entrada do Canal de Bertioga, ela tem mecanismo de suspensão que permite a passagem de pequenas embarcações.
Neste ponto, o vão livre é de 41 metros de comprimento e a altura, de 16 metros. As medidas são suficientes para a passagem de embarcações de apoio a plataformas.
A profundidade, naquele trecho, varia de um a quatro metros. Os pontos mais fundos ficam próximos ao Canal de Bertioga. Os calados dos barcos de apoio variam de cinco a seis metros.
A pista para pousos e decolagens de aeronaves tem 1.390 metros de extensão e 43 metros de largura ­ medidas próximas da pista auxiliar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e da pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Atualmente, a estatal já realiza embarques marítimos para atendimento à atividade offshore a partir dos portos do Rio de Janeiro e de Itajaí (SC).
Já os embarques aéreos ocorrem nos aeroportos de Jacarepaguá (RJ) e Navegantes (SC), além de Itanhaém, na Baixada Santista.
A Tribuna apurou que, além dos terrenos próximos à Base Aérea, a Petrobras pediu à Prefeitura de Guarujá a cessão de mais 1 milhão de metros quadrados de áreas. E teria imposto como condição que o aeroporto não seja utilizado para fins comerciais, mas apenas militares e logísticos. (SR).
Rios permitirão a ocupação de terrenos mais afastados do Porto
Os rios da Baixada Santista poderão ser o caminho para a instalação de indústrias complementares à atividade offshore. É o que pensa o diretor de Planejamento Estratégico e de Controle da Codesp, Renato Ferreira Barco.
A Docas receberá, no mês que vem, estudos realizados pelo governo alemão para a utilização do potencial hidroviário da região. Segundo Barco, a utilização de áreas em cidades próximas ao Porto para apoio à exploração de petróleo e gás depende da utilização dos rios.
Ele enxerga algumas áreas com potencial para receberem bases de apoio no estuário. E destaca o largo do Caneu, no fundo do estuário; o Armazém 12, na Margem Direita; e terrenos em Vicente de Carvalho. Mas diz que é pouco.
“Por isso que eu tenho uma expectativa boa com estudos de hidrovias. Teremos um rumo”, afirma Barco.

Fonte : A Tribuna Digital / Imagens do Google Earth

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